Poeminha dedicado
A vidinha calada
Que se esconde,
Se embriaga de si mesma
E se apóia tristinha
Na mesa do quarto
E vai-se indo, tadinha
Tão, tão, tão besta
Poeminha 21 aleatório
Chove as gotinhas no cimento
A água se faz e forma a poça
Chuva só é bom se tem galocha
Que não deixa molhar o pezinho
A cidade leve nua turva a rua
Se o óleo negro escapa do motor
Na água o sol bate e multicor!
Arcos-celestes tingem a calçada
Chove animação na festa aberta
Molha a teta dela e a sua testa
E vão-se os carrinhos de algodão
Descansar nas varandas cobertas
Quem leva a vida livre do telhado
Sai à procura de teto e de afeto
A chuva no início afeta o vício
E dói a dor latente do reumatismo
E não se ouve mais as criancinhas
Os cachorros dormem encolhidos
Os ladrões respeitam o muco do muro
Fecham-se as janelas da “sala de tv”
Ninguém recebe visita em dia de chuva
A água se faz e forma a poça
Chuva só é bom se tem galocha
Que não deixa molhar o pezinho
A cidade leve nua turva a rua
Se o óleo negro escapa do motor
Na água o sol bate e multicor!
Arcos-celestes tingem a calçada
Chove animação na festa aberta
Molha a teta dela e a sua testa
E vão-se os carrinhos de algodão
Descansar nas varandas cobertas
Quem leva a vida livre do telhado
Sai à procura de teto e de afeto
A chuva no início afeta o vício
E dói a dor latente do reumatismo
E não se ouve mais as criancinhas
Os cachorros dormem encolhidos
Os ladrões respeitam o muco do muro
Fecham-se as janelas da “sala de tv”
Ninguém recebe visita em dia de chuva
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