Enterrado na horta
Está o corpo do morto
Há pouco conferi
Se brotou algum broto
Desgosto ou erva daninha
Ou qualquer tipo qualquer
De plantinha
Nada nasceu no lugar
Creio na superstição
De que nada nasce
Quando é pedra o coração
Resta esperar calado
O corpo morto se desintegrar
Ficar somente o espirro
E quando o "homem bom" passar
Vou oferecer um ramo
De qualquer planta qualquer
Só pra me deleitar
Que a terra pisada
É o eterno lar
De uma alma penada
Falar dos laços imaginários
Que rodeiam os amores
Os afetos, os afagos
E seus doces dissabores
Adiantar a palavra vazia
Que terminará com as mãos
Não mais unidas à anéis
Boca, rim ou coração
Sangrar até o momento
Que se esvairá
O sangue que se pode perder
Sem a morte reclamar
Esperar eternamente
O dia em que voltará
A arder em sentimentos
A revolta borbulhante
Que o amor novamente
Trará
Que rodeiam os amores
Os afetos, os afagos
E seus doces dissabores
Adiantar a palavra vazia
Que terminará com as mãos
Não mais unidas à anéis
Boca, rim ou coração
Sangrar até o momento
Que se esvairá
O sangue que se pode perder
Sem a morte reclamar
Esperar eternamente
O dia em que voltará
A arder em sentimentos
A revolta borbulhante
Que o amor novamente
Trará
Assinar:
Postagens (Atom)