Terezinha

9 de nov. de 2009


Sobre a mesa de Tereza
Três pratos porcelanados
Incrivelmente bem lavados
Um redondo
Um quebrado
Um quadrado

E Tereza onde está?
Sentada a morrer no sofá
Profetizando sua imagem
De mulher da antiguidade

Que perveção ela teria?
Gosto de me pertguntar...
Abusava dos doentes,
Antes de mensurar,
A pressão arterial?
                                                                                                
Ah! Essa rima ilegal!
Tereza-sofá
Tereza-arterial
Tereza-sexo anal

Dentes


E tocam eternos
Os tambores da espera
É a era, a nova era
Que se aproxima calada

E a sombra congela
E a chuva pára
As pessoas se olham
- O fim?

Não há mais dor
O sofrimento indolor?
Gritem! Gritem!
Gritem de felicidade!
E inicia a maratona
 Do desespero acuado
 E as pernas são criadas
     Sucumbe o mundo à forca