A moral, as criancinhas e o pequi.

5 de mar. de 2010
O comportamento dito "moralmente aceito" é tema de divergência, luta armada (!), pré-conceito, conceito. Existe consenso? Claro. A sociedade em parte é isso, consenso moral. As criancinhas discordam - não faz mal, elas servem pra isso. Um exemplo central da moral? Sempre elas, as vestimentas (?); use-as ou deixe-as. Use-as sempre e deixe-as para serem lavadas. A sujeira incomoda o papa, não se esqueça. A moral do papa não é a moral criada pelo papa. A moral do papa é a moral com a qual o papa convive, concorda. O papa aqui não manda nada. Tudo bem, ele é chefe da igreja, comanda a instituição mais controladora da terra depois da pornografia. Então, suponhamos que participe indiretamente da moral dos outros, que é a sua, por fazer parte "dos outros". E o pequi? Fruta amarela. Impõe sua moral nas ruas. Colore as lixeiras. Empresta seu odor às massas (Grande frase!). Diverte os lábios, ativa a memória e tem espinhos. Essa parte dos espinhos entra no processo moral. A moral nata do pequi. Oferece seu sabor e impede-nos de mordê-lo. Barra o pressuposto da fome que "exige a destruição do apreciado" na metade. Moral também é isso. Fruta de moral, o pequi. A cor da moral: o amarelo. O comunismo é vermelho, a São Paulo é cinza, a paz é branca, o passado é negro, o céu é azul e a moral é amarela. Alguém discorda?

3 comentários:

Bárbara disse...

Admiro tanto a sua criatividade e genialidade para escrever,Sam. Acho que nunca te disse isso antes! hahaha
Mas é verdade sim. uns beijos!

Dianna Melo disse...

e a sua áurea é verde. ;]

Joanna disse...

"Pequi or not pequi?
To be in the heaven."


That's all, folks!