Leveza

25 de nov. de 2009
E quando tudo pesa?
É o encotro das coisas?
Que se acumulam sólidas?

O fim de um ciclo?
Assim sem sentido?

Quando o fim se aproxima, pesa?
Pesa a dor doída na alma?
A dor pelo o que foi perdido?
Sem ser sabido o que era?

Seria a areia mórbida dos domingos?
Da morte no verão seco?
Da música sem melodia?
Do barulho da água no fundo do poço?

Pesa a vida lerda que passa?
Pesa a noite que trás o frio?
Pesa a dor do tapa?
O vazio?

1 comentários:

Joanna disse...

Pesa o oco, o vácuo, o nulo.
O espaço na cama, nos braços, nas pernas.
Pesa a falta de sentir.
Pesares.