Um, dois, três, aleluia!

23 de fev. de 2010
Quando tenho pausa no velar da vida, reflito: procurar é sempre a chave pra encontrar aquilo que não se perdeu. Meu olhar procura a casca da ferida no tapete, encontra a lasca de madeira da cruz. Sem sentido como a água que flutua sobre o copo, absurdo como as curvas da luz. Se procuro em algum canto, ouço dentro o terremoto, falham as pernas, os sentidos. Um achado tão fantástico, mentido, sumido entre os frascos coloridos. São passos que o "se" há de dar.
- Onde você perdeu o senso?
- No inferno, quem sabe. Vai buscar?

2 comentários:

Joanna disse...

Boa pergunta!
Quero ajuda das cartas...

Ghambiarra disse...

"- Onde você perdeu o senso?
- No inferno, quem sabe. Vai buscar?"

Dalila? ligeiro!