Quando tenho pausa no velar da vida, reflito: procurar é sempre a chave pra encontrar aquilo que não se perdeu. Meu olhar procura a casca da ferida no tapete, encontra a lasca de madeira da cruz. Sem sentido como a água que flutua sobre o copo, absurdo como as curvas da luz. Se procuro em algum canto, ouço dentro o terremoto, falham as pernas, os sentidos. Um achado tão fantástico, mentido, sumido entre os frascos coloridos. São passos que o "se" há de dar.
- Onde você perdeu o senso?
- No inferno, quem sabe. Vai buscar?
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2 comentários:
Boa pergunta!
Quero ajuda das cartas...
"- Onde você perdeu o senso?
- No inferno, quem sabe. Vai buscar?"
Dalila? ligeiro!
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