20 de out. de 2009
Se a pureza habitasse
O fundo do coraçãozinho
Eu diria que as luvas
Os anéis e candelabros
São melhores que os dias
Em que não abro a mão

O toque sem liberdade
O beijo desnecessário
A dor tingida de branco
E o pranto, e o pranto
E o grito, e o grito

Um acordar sem sentido
Um zumbido sem ouvido
Um tema distorcido
Um gemido no escuro
Sem saber, sem saber
O que há atrás do muro?

2 comentários:

Anônimo disse...

Só prá prometer nunca mais fazer comentários idiotas sobre "o processo" da produção literária. De uma vez por todas: ela não é o relato de uma experiência prévia, ela é em si a própria experiência.

Nunca é tarde, né?

Anônimo disse...

É em si essência.